O que significa viver em comunidade? O dicionário Houaiss a descreve como um conjunto de indivíduos com características comuns. O “Aurélio” destaca a qualidade do que é comum; grupo de pessoas que comungam uma mesma crença ou ideal; agrupamento que se caracteriza por forte coesão baseada no consenso espontâneo dos indivíduos.
Será que a comunidade Concórdia se enquadra no conceito?
Não é preciso um olhar de psicólogo ou sociólogo para identificar esse espírito na convivência entre os irmãos. Basta estar presente a qualquer atividade da comunidade para sentir e vivenciar essa qualidade.
A presença aos cultos constitui um ótimo indicador do que representa vida em comunidade. As pessoas chegam antes do horário, cumprimentam-se num estado de espírito que vai muito além da formalidade; organizam-se rodas de bate-papo espontâneos que se ampliam à medida que outros mais vão chegando; a capela fica lotada, ocupando-se inclusive todo o espaço do mezanino; os participantes na Santa Ceia formam filas enormes, que ainda vai longe, mesmo que os irmãos do último banco já tomaram lugar nelas. Ao término do culto, mesmo que já esteja próximo o meio-dia, continua a convivência fraterna, parecendo que ninguém está com fome, nem tem pressa de chegar em casa.
Qual a força de atração que produz este efeito? Quem exerce esta força?
O que nos congrega, sem dúvida, é a fé comum no Cristo Salvador; uma fé que se traduz em atos, se manifesta espontaneamente e ganha força em grupo. Portanto, não constitui obra humana, mas a pregação e exemplo do pastor, da diretoria e de todos que foram tocados pela ação do Espírito Santo influenciam no processo.
Mesmo sendo um motivo de grande alegria não é razão para nos acomodarmos. A meta é atingir, com este espírito de comunhão, a todos os concordianos. Ainda temos muitas ausências aos cultos, às reuniões, aos estudos bíblicos, aos encontros de casais,... Alguns irmãos também não estão sendo acolhidos nos momentos de encontro.
Podemos fazer a nossa parte compartilhando com os irmãos a alegria e acolhendo-os em todos os momentos de convivência. Estes momentos poderão propiciar contágio desse espírito de comunhão.
Bruno Ries - Membro da Concórdia
segunda-feira, 5 de maio de 2008
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